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História do Rádio - Breve Histórico

O Início do Radio no Brasil

No Brasil, foi em 1922 que a radiodifusão sonora foi apresentada. O primeiro contato com uma estação transmissora de rádio ocorreu no Rio de Janeiro. A então capital da República festejava o Centenário da Independência do Brasil. Todas as atenções estavam voltadas para a Exposição do Centenário da Independência, onde cada país amigo apresentava em um stand, uma novidade. À empresa norte-americana Westinghouse Electric coube a missão de demonstrar a montagem e o funcionamento de uma emissora de rádio, desembarcando no Rio, uma estação completa. O estúdio foi montado no pavilhão norte-americano da feira, na Praia Vermelha e o transmissor instalado no alto do Corcovado. Através desta estrutura, ocorreu a primeira transmissão radiofônica no Brasil, em caráter experimental. No dia 7 de setembro de 1922, o discurso do então Presidente da República, Epitácio da Silva Pessoa, chegou ao grande público por intermédio de um sistema de alto-falante e a um grupo de brasileiros privilegiados, através de aparelhos receptores de rádio.

Aquele mesmo discurso foi ouvido em São Paulo, Petrópolis e Niterói, graças a instalação de uma potente “estação transmissora” (torres, transmissor, etc.) no alto do Corcovado, a SPC, contando com o auxílio de 80 “aparelhos receptores” (que foram trazidos pelos americanos) distribuídos nas cidades já mencionadas, sendo muitos deles instalados nas vias públicas da capital paulista, no centro de Petrópolis e nas principais avenidas de Niterói. (TAVARES, 1999,p.47).

Depois do sucesso da Exposição do Centenário, a estação transmissora foi utilizada pelos Correios, para transmissões de boletins sobre o clima e sobre os preços do açúcar e do café, entre outras informações. É a primeira referência na utilização do rádio para transmissão de informação no Brasil. Compreendendo a importância do sistema de radiodifusão de comunicação para o povo brasileiro, o professor e pesquisador Roquette Pinto, com ajuda do presidente da Academia de Ciências, Henrique Morize, obteve junto ao governo brasileiro equipamentos para colocar no ar uma emissora de rádio.

O professor Edgard Roquette-Pinto, que era um homem de grande largueza empresarial, conseguiu sensibilizar o Presidente da Academia brasileira de Ciências, Dr. Henrique Morize, e seus companheiros, Laboriau, Álvaro e Miguel Osório, Álvaro Alberto e outros, nascendo, assim, no dia 20 de abril de 1923, a primeira estação de rádio no Brasil, a PRA-2, Sociedade rádio do Rio de Janeiro, que iniciou seu período regular de funcionamento em primeiro de maio daquele ano. (TAVARES, 1999).

As estações de rádios foram sendo instaladas durante toda a década de 20, do século passado, e tiveram características muito semelhantes como empreendimentos comerciais de grupos aficionados do rádio, geralmente de classes mais abastadas. “Uma vez que pagavam mensalidades para manter as estações e cuidavam de fazer a programação doando discos, escrevendo, tocando, cantando e ouvindo eles mesmos”, conforme constata Tavares (1999).

Era como um circuito fechado, que aos poucos foi abrindo suas portas para a participação ser mais popular, começando assim uma nova época, onde o Brasil entrava para a era das comunicações de massa, dos ídolos e mitos populares. Para Roquette Pinto, o rádio é muito mais do que um simples veículo de comunicação: O rádio é o jornal de quem não sabe ler; é o mestre de quem não pode ir a escola; é o divertimento gratuito do pobre; é o animador de novas esperanças; o consolador do enfermo; o guia dos são, desde que o realizem com espírito altruísta e elevado. (ROQUETTE PINTO, FERRARETTO, 2000).

Até os anos 30, do século passado, o rádio expandiu-se por todo o país, transmitindo música e informação. A partir de experiências registradas na Europa, especialmente o movimento nazista na Europa e, nos Estados Unidos, com a campanha de Franklin Roosevelt à presidência da República, o governo brasileiro começou a demonstrar interesse pelo meio.

Em 1932 Getúlio Vargas autorizou, através de decreto, a comercialização de espaços publicitários pelas emissoras e passou a utilizar o rádio para veicular suas realizações e idéias. Com a receita da publicidade, as emissoras investiram em equipamentos e nos funcionários. A conseqüência foi a popularização da programação, o que possibilitou ao rádio viver sua época de ouro, entre os anos 30 e 40, oferecendo, principalmente, entretenimento e informação. A radiodifusão passou a ser uma grande influência em todos os campos, tendo poder decisivo quer no campo econômica, político, social, religioso, cultural e educativo.

A Mídia Radio no Brasil

Depois da televisão, o rádio é o meio de comunicação de maior alcance no país. Em 2001, 88% da população do país ouve rádio AM ou FM pelo menos uma vez por semana, segundo pesquisa da Ipsos-Marplan referente ao primeiro semestre de 2001 fita em nove estados brasileiros mais povoados. Segundo dados do Ministério das Comunicações, o Brasil possui aproximadamente 3.000 emissoras de rádio, sendo que distribuídas aproximadamente em 50% para AM e FM. Assim como a televisão, uma emissora de rádio só pode entrar no ar se obtiver concessão do governo federal. Para isso é preciso vencer concorrência publica aberta pelo Ministério das Comunicações ( pelo menos em tese ). A concessão vale por 10 anos e é renovável, mas só tem validade legal após deliberação do Congresso Nacional. Em meados de 2001, o Ministério das Comunicações divulga o seu novo anteprojeto de lei para regular a matéria. A proposta original concentra as decisões no Poder Executivo, o que enfraquece a Agencia Nacional de Telecomunicações ( Anatel ), que em tese é o órgão regulatório do setor.

Aspectos Regulatórios

Segundo a definição da Lei Geral de Telecomunicações do Brasil de 1997, Radiodifusão é o serviço de telecomunicações que permite a transmissão de sons (radiodifusão sonora) ou a transmissão de sons e imagens (televisão), destinado ao recebimento direto e livre pelo público.

E a definição legal de OC - Ondas Curtas - é a modulação em amplitude (AM), cuja portadora está compreendida na faixa de freqüência de 5 950 kHz até 26 100 kHz.

A outorga para execução dos serviços de Radiodifusão OC, será precedido de um processo licitatório, observadas as disposições legais e regulamentares. Toda a parte referente à utilização do espectro radioelétrico é administrada pela Agencia Nacional de Telecomunicações - ANATEL, conforme definido na Lei Geral de Telecomunicações.

Para verificar as rádios legalmente instaladas ou verificar se existe algum canal disponível para utilização, é necessária uma consulta ao Plano Básico de Radiodifusão OC. Este Plano é a relação de canais aprovados pela ANATEL para todo o país com as respectivas características. Atualmente, a ANATEL mantém todas as informações atualizadas na Internet, tais como processos em andamento, consultas públicas e todas as leis e normatizações referentes ao setor de telecomunicações.

Padre Roberto Landell de Moura - Cientista brasileiro inventor do transmissor de ondas e telefone sem fio

Conheça a história do Padre brasileiro que foi pioneiro no desenvolvimento de um transmissor de ondas de rádio e telefone sem fio antes mesmo que outros inventores, como o canadense Reginald Fessenden (dezembro de 1900). É considerado um dos vários "pais" do rádio, no caso o pai brasileiro do Rádio. Foi pioneiro na transmissão da voz humana sem fio (radioemissão e telefonia por radio). Marconi se notabilizou por transmitir sinais de telegrafia por rádio; e só transmitiu a voz humana em 1914.

Padre Roberto Landell de Moura - Clique aqui para acessar

Cronologia do Rádio

24 de maio de 1844 - Samuel F. B. Morse envia a primeira mensagem à distância através do telégrafo. O primeiro sistema de comunicação de longa distância que o mundo conheceu.
1850 - O alemão Daniel Ruhmkoff inventa um aparelho capaz de transformar baixa tensão de uma pilha em alta tensão: surge o primeiro emissor de ondas eletromagnéticas.
1853 - O físico australiano Julius Willheim Gintl prova ser possível enviar várias mensagens simultaneamente por uma única linha telegráfica.
1867 - O alemão Siemens cria o dínamo.
1875 - Surge o primeiro serviço permanente de notícias por cabo. No mesmo ano, Alexandre Graham Bell inventa o transdutor magnético, ou microfone.
1877 - Emile Bertiner torna o microfone um equipamento personificado e Thomas A. Edison registra som em cilindros.
1893 - O padre e cientista brasileiro Roberto Landell de Moura realizou a primeira transmissão falada, sem fios, por ondas eletromagnéticas. Sua experiência mais importante - praticamente desconhecida do mundo - foi em São Paulo, quando transmitiu por telegrafia sem fio do alto da avenida Paulista para o alto de Sant'Ana. Todos os equipamentos usados forma inventandos pelo próprio Landell de Moura, com patentes registradas no Brasil em 9 de março de 1901.
1904 - Landell registra a patente do Transmissor de Ondas, do telefone sem fio e do telégrafo sem fio nos EUA.
1905 - A Marinha de Guerra do Brasil realizou várias experiências com a telegrafia por centelhamento no encouraçado Aquidabã.
1895 - O russo Aleksandr S. Popov inventou uma antena capaz de receber freqüências baixas, na faixa de 30kHz. No mesmo ano, próximo à região da Bolonha, na Itália, Guglielmo Marconi conseguiu realizar o que ficou conhecido como a primeira transmissão de sinais sem fio por uma distância de primeiro 400 e em seguida 2 mil metros.
2 de junho de 1896 - O italiano Marconi registra, na Inglaterra, uma patente para um sistema de comunicações sem fio, que mais tarde usa para receber e transmitir sinais em código Morse em um raio de até 3km de distância.
1899 - Realizada uma transmissão de 42km entre dois cruzadores franceses equipados com o dispositivo Ducretet/Popov. Mais tarde, em 28 de março do mesmo ano, Marconi vai mais longe e faz uma transmissão através do Canal da Mancha enviando sinais de Dover para Wimereux.
1900 - Marconi consegue a patente por um processo que permite ao operador do equipamento selecionar um comprimento específico de onda. Em fevereiro deste ano surge a primeira estação comercial, localizada na ilha alemã de Borkum.
1901 - Marconi realiza a primeira transmissão transatlântica. Usando o código Morse, o cientista consegue transmitir entre Poldhu na Comualha britânica e St. John, Newfoundland.
1903 - Criada a Telefunken, com a união da Siemens e da Allgemeine Elektizitats Gesellschaft. Também neste ano, Gustave Ferrie instala uma estação de telégrafo de longa distância na Torre Eiffel, o que permite que o London Times e o New York Times recebam informações sobre o andamento da guerra entre a Rússia e o Japão. Ainda Não era possível transmitir sons, apenas sinais.
1904 - O inglês John Fleming inventa o diodo, uma válvula iônica de dois eletrodos que possibilita finalmente a transmissão do som. Imediatamente, uma estação de radiotelégrafo é construída na costa Adriática, no principado de Montenegro.
1905 - Criado o Ato do Telégrafo Sem fio (Wireless Telegraph Act), no Canadá, que estabelece regras para a obtenção de licença para a telegrafia. No mesmo ano, ocorre a primeira comunicação sem fio da Espanha, realizada entre El Ferol del Caudillo e La Coruña. Neste ano, são descobertas as propriedades da galena (lead sulphide) como detector de sinais radioelétricos.
1906 - O norte-americano Reginald Fessenden constrói o primeiro alternador de alta freqüência e realiza a transmissão da voz humana pelo rádio. Em 25 de outubro, Lee de Forest patenteia, nos Estados Unidos, o triodo - uma válvula de três eletrodos que permite a detecção, transmissão e amplificação dos sinais de rádio.
1908 - O rádio descobre sua vocação de prestação de serviços, com a adoção do sinal SOS, de socorro, internacionalmente.
13 de janeiro de 1910 - A tripulação de um navio em alto mar - a 20km da terra firme - consegue ouvir a voz famosa do tenor italiano Enrico Caruso graça a uma transmissão do Metropolitan Opera House, em Nova Iorque.
1913 - Surge a Wireless Society de Londres, na Inglaterra, que se tornaria mas tarde a Radio Society da Grã-Bretanha.
1915 - Surgem na Alemanha as primeiras transmissões internacionais de programas diários de notícias.
1920 - Surgem, na França, os primeiros rádios a pilha, vendidos com outra inovação: fones de ouvido. Neste período, o jornalismo ocupa parte importante da programação, ganhando um caráter de seriedade econômica depois que a Holanda lança moda ao começar a transmitir o movimento da bolsa de Amsterdam mesclado com noticiário econômico.
1922 - Já existem estações de rádio com programações regulares em quase todo o mundo, incluindo aí a Argentina, Canadá, União Soviética, Espanha e Dinamarca. Em 7 de setembro do mesmo ano, o discurso do presidente da República, Epitácio Pessoa, em comemoração ao centenário da independência do Brasil é transmitido via rádio, trata-se da primeira transmissão oficial pelo novo veículo de comunicação. Foram importados 80 receptores de rádio especialmente para o evento. Em outubro, nasce a britânica BBC (Britsh Broadcasting Company), em paralelo com as primeiras estações de rádio em Shangai, na China, e em Cuba.
1923 - A Itália nacionaliza o rádio por decreto real Ainda em 1923 a França segue o exemplo e transforma o rádio em monopólio estatal. Edgard Roquete Pinto - considerado pai do rádio brasileiro - e Henry Morize fundam em 20 de abril, a primeira rádio brasileira: a Rádio Sociedade do Rio de Janeiro, criada para atuar sem fins comerciais. Enquanto o Japão termina e regulamentar as leis de funcionamento do rádio optando por banir a publicidade neste meio de comunicação.
1924 - Suécia cria o modelo de estação de rádio sem anúncios e com um propósito claramente educativo.
1926 - No Japão, a criação da NHK (Nippon Hoso Kyokai) institui o monopólio no país - a companhia acaba incorporando as rádios privadas existentes. Nesta mesma época, no Brasil começa a operar a Rádio Mayrink Veiga, no Rio de Janeiro.
1929 - O Vaticano cria sua primeira rádio, que foi oficialmente inaugurada em 1931.
1934 - Criada a SARBU (South American Radio Broadcasting Union), entidade que reúne o países latino americanos.
1935 - Brasil, Argentina, Chile, Bolívia, Paraguai e Uruguai assinam tratado de cooperação técnica em radiodifusão.
1932 - O Decreto nº 21.111, de 1º de março, que regulamentou o Decreto nº 20.047, de maio de 1931, primeiro diploma legal sobre a radiodifusão define o rádio como "serviço de interesse nacional e de finalidade educativa". No mesmo ano, o Decreto nº 21.111, autoriza a veiculação de propaganda pelo rádio, tendo limitado sua manifestação, inicialmente, a 10% da programação.
1935 - A Rádio Jornal do Brasil, do Rio de Janeiro, cria vários programas de notícias.
1936 - É fundada a brasileira Rádio Nacional do Rio de Janeiro, que foi a primeira em audiência por mais de vinte anos.
30 de outubro de 1938 - Orson Welles vai ao ar deixando milhares de pessoas em pânico com a certeza de que a Terra estaria sendo invadida por extraterrestres com a transmissão de Invasão dos Mundos, peça do escrito H.G. Wells.
1939 - A Alemanha da Hitler proíbe a audiência de rádios estrangeiras. O segundo passo ocorre em 1940, quando as rádios alemãs passam a transmitir a mesma programação de caráter ultra-nacionalista, já totalmente sob o domínio nazista. O presidente francês General Charles de Gaulle também usa o rádio como instrumento de mobilização ao pelar para que os franceses resistam aos ataques alemães pela BBC em Londres.
1940 - O Decreto-Lei no. 2.073, do presidente da República Getúlio Vargas, criou as Empresas Incorporadas ao Patrimônio da União, que entre outras encampou a Rádio Nacional, de propriedade do grupo A Noite. Em 1938, inaugurou-se o programa "A Hora do Brasil".
1941 - Surge o Repórter Esso, criado pela Rádio Nacional, durante a II Guerra Mundial. O programa ficou no ar até 1968.
1942 - Criado o Grande Jornal Falado Tupi, da Rádio Tupi, de São Paulo. A Rádio Nacional do Rio de Janeiro leva o ar a primeira radio novela: "Em busca da felicidade".
1944 - A resistência é avisada, por intermédio da mensagens codificadas, de um iminente desembarque dos aliados na Normandia, no famoso Dia D.
15 de agosto de 1945 - O imperador do Japão anuncia a rendição do país, por rádio, depois das bombas nucleares de Nagasaki e Hiroshima. No mesmo ano, o controle governamental sobre o rádio no Japão é abolido.
1946 - Surgem os gravadores de fita magnética. O início da substituição das válvulas retificadoras por retificadores de selênio, material semicondutor em estado sólido muito menos propício a queimar do que as velhas válvulas a vácuo.
1954 - Chega o Regency TR1, primeiro rádio transistorizado do mundo, lançado nos EUA.
1985 - A japonesa Sony desenvolve um rádio do tamanho de um cartão de crédito.
1990 - Criada a Rede Bandeirantes de Rádio, a primeira do Brasil a operar via satélite com 70 emissoras FM e 60 AM em mais de 80 regiões do País.
2002 - Aprovada emenda constitucional que permite que empresas de comunicação sejam de propriedade pessoas jurídicas e permite a entrada de capital estrangeiro no setor.

Radio Digital - A Nova Geração

Radio digital - como a televisão, o radio deverá ter sua versão digital. As radio AM terão a mesma qualidade das atuais FM, transmitindo em estéreo. Por sua vez, as FMs devem oferecer qualidade próxima à dos CDs. Além disto, o mostrador de um aparelho domestico ou de automóvel poderá exibir  por exemplo, uma serie de informações adicionais, como o nome das emissoras, cotações de moedas estrangeiras e outras. Disputam o mercado o sistema americano, da empresas Ibiquity, e o europeu, desenvolvido pelo consorcio DRM ( Digital Radio Mondiale ). Ambos são variantes de um mesmo padrão, o IBOC ( In Band On Channel ). Há ainda o padrão Eureka 147, europeu, que opera em outra freqüência, e o japonês NISDB-T, ainda em desenvolvimento, mas os dois terão dificuldades de aceitação no BRasil, por não permitir a digitalização em FM e AM. O IBOC transmite simultaneamente sinais analógicos e digitais, que facilita a transição das emissoras que operam analogicamente. Por isso, é provável que será o preferido pelos radiodifusões, tanto dos EUA como da maioria dos paises latino-americnos, já que a transição é mais barata e segura.

Fontes

Tabela cronológica - Ministério das Comunicações

TAVARES, Reynaldo C. Histórias que o rádio não contou. 2. ed. São Paulo: Harbra, 1999.

FERRARETO, Luiz Artur. Rádio: o veículo, a história e a técnica. 2. ed. Porto Alegre: Editora Sagra Luzzatto, 2001.

 

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