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DX em Ondas Médias |
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A banda de Ondas Médias é uma faixa de freqüências internacionalmente acordadas para o propósito da radio difusão, que compreende o intervalo de 530 kHz a 1710 kHz. Basicamente, podemos agrupar as emissoras que transmitem em OM em 4 grandes grupos :
Para a prática do DX em OM, é importante ressaltar que pode-se iniciar uma um equipamento simples, basicamente, qualquer receptor de boa qualidade portátil poderá facilmente captar diversas estações diferentes à noite usando apenas a antena interna de ferrite. Entretanto, é certamente preferível utilizar receptores de melhor qualidade, para se iniciar no pratica. Com receptores similares ao Sony 7600GR e Grundig YB400 por exemplo, pode-se sintonizar estações de ate 1500 km distantes com certa regularidade à noite. Se as condições de propagação das ondas são favoráveis e a escuta ocorre no horário mais indicado a determinada escuta, deverá ser possível a recepção de emissoras mais distantes ainda. Desta forma, com a utilização destes rádios para a faixa de OM, pode-se fazer a transição para modelos mais sofisticados de equipamentos inclusive utilizando antenas especificas. Noções Básicas de Propagação em Ondas Médias Apesar de ser possível a sintoniza na faixa de Ondas Médias durante 24 horas ao dia, devemos ressaltar que esta faixa apresenta dois distintos comportamentos conforme a hora do dia. Durante as horas ensolaradas do dia os sinais de radio de ondas médias são absorvidos nas camadas inferiores da ionosfera e apenas os sinais denominados "ondas terrestres" são propagados; estes sinais se irradiam a partir dos transmissores na forma aproximada de feixes que acompanham a curvatura da terra e atingem no máximo aproximadamente 500 km. Durante o dia pode-se ouvir as estações locais de baixa potencia devido aos poucos sinais distantes serem audíveis e logo, a interferência é mínima. A noite a ionosfera tende a refletir, ao invés de absorver, os sinais de ondas medias e assim a energia irradiada se eleva da antena do transmissor à algum ponto distante do transmissor. Estas são conhecidas como ondas celestes. Também é perfeitamente possível durante a noite que os sinais se propagam através de múltiplos saltos entre a ionosfera e a superfície da Terra. Este mecanismo permite a recepção ocorrer em lugares a milhares de quilômetros do transmissor. Como exemplo, a Radio Globo do Rio de Janeiro que utiliza transmissor de 200 KWatts é comumente reportada na Europa, assim como a Radio France Info é sintonizada no Brasil, cruzando um oceano atingindo até 9500 km de distancia. Desta forma, ao se sintonizar a faixa de ondas médias à noite com um receptor de qualidade, é possível ouvir dezenas de emissoras distantes. É importante ressaltar que nas Américas a separação dos canais na faixa de ondas médias é de 10 kHz e na Europa, Ásia e África, é de 9 kHz. Logo, um receptor analógico com excelente seletividade ou um receptor digital que apresente passo de 1 kHz na sintonia, permitirá cobrir diversos países. Dificuldades do DX em OM - Programa Encontro DX Devido as características particulares da propagação de Ondas Médias, e também, devido a presença normalmente de emissoras de alta potência próxima aos centros urbanos, há um grande complicador quanto aos equipamentos e antenas necessárias a obtenção de resultados. Ouça um relato de Cassiano Macedo e José Moura, apresentadores do programa Encontro DX, levado ao ar através da Rádio Aparecida, sobre Dxismo em Ondas Médias:
A Questão da Identificação das Emissoras Distantes Quando sintonizamos emissoras locais ou até mesmo emissoras internacionais em ondas curtas, é normal ouvirmos uma vinheta característica, um sinal de identificação, ou nas emissoras locais, o prefixo da estação. Agora precisamos nos indagar sobre o que acontece quando tentamos decifrar um sinal fraco e que desvanece de uma distante emissora que pode estar utilizando um idioma absolutamente desconhecido. A questão fundamental é, a que ponto consideramos uma estação identificada e como descrever as emissoras não completamente identificadas. O processo de identificar estações deve ser visto como um amplo espectro de possibilidades. Um lado é o sinal fraco e um idioma absolutamente incompreensível e outro é ouvir por exemplo "esta é Radio Vision Internacional, mucho escutada em diversos países, transmitindo em 530 kHz ... " que transmite em espanhol a partir do Caribe. Em termos gerais, quanto mais se consegue prolongar a escuta da emissora, maior a probabilidade de se ouvir algo conhecido, como uma música por exemplo, aumentando as chances de identificação. Os fatores que contribuem para a identificação são bastante amplos, incluindo, hora da recepção, freqüência, qualidade do sinal e tipo de programação. Até o mais experiente DXista não será capaz de identificar corretamente tudo o que sintoniza, logo, existe a necessidade de se utilizar diversas formas de quanta certeza ( ou incerteza ) é uma determinada estação. Podemos agrupar o processo em quatro formas :
Os catálogos existentes de emissoras como o livro WRTH cuja atualização é anual, é uma fonte de referencia para auxilio à identificação. Mesmo assim, ainda incorre-se em erros, devido a falhas de interpretação da escuta e falta de atualização das listas de emissoras. Neste caso, a participação em listas de discussão específicas e filiação a Clubes de DX, é primordial para se aprimorar e se atualizar na prática do DX em Ondas Médias. Um acessório importante no auxilio da identificação, é a utilização de gravadores ( normalmente portáteis e de preferência que se acoplem diretamente aos receptores ) de fita cassete, que possibilitam o intercambio de informações com outros DXistas, no processo de identificação e até para a confecção de Informes de Recepção, visando a obtenção de cartões QSL. Antenas de OM para Receptores Portáteis A antena mais comum utilizada para escuta de Ondas Médias é a denominada LOOP. São muitas as vantagens desta antena, como o padrão de direção bem definido o qual permite a seleção de diversos sinais de diferentes transmissores através da rotação da antena em torno do seu próprio eixo. Adicionalmente as antenas loops são desenhadas para serem ressonantes nas freqüências de ondas medias sendo assim sintonizáveis. Isto é uma valiosa introdução à seletividade antes mesmo dos sinais alcançarem o receptor. Uma boa antena loop sintonizada irá facilmente rejeitar a maioria dos sinais maiores ou menores que 50 kHz a partir da freqüência ressonante desejada, assim, diminuindo ou virtualmente eliminando qualquer imagem ou produtos de inter modulação de 2. ordem gerados dentro do receptor.
Existem diversos desenhos de antena loop, as mais práticas são basicamente a quadro de loop e a antena de ferrite, ambas sintonizadas. A quadro de loop é composta normalmente por um quadro de madeira no qual são enroladas diversas voltas de fio esmaltado ao seu redor. Este enrolamento na realidade é um indutor o qual por sua vez é conectado a um capacitor variável - seu valor de capacitância depende naturalmente do valor da indutância do enrolamento - formando um circuito LC sintonizado. O quadro é suportado em uma base de madeira que possa ser girada em torno de seu próprio eixo. A figura abaixo ilustra toda a importância do padrão de direção da antena loop, o que claramente exibe dois nulos e picos simétricos que podem ser direcionados para estações desejadas ou indesejadas através de sua rotação física. Desta forma a antena loop é muito capaz de separar duas ou mais estações de freqüência próxima desde que naturalmente os sinais não estejam chegando da mesma direção ( ou diretamente opostas ). Na direção de chegada de dois sinais que estão separados por 60° e 120° a antena loop realmente apresenta o melhor resultado.
A antena de loop de quadro acima foi desenvolvida e é fornecida por encomenda por Denis Zoqbi, e é apresentada em dois modelos basicamente, a DZ-45 e a DZ-60. O numero corresponde ao comprimento do quadro, e no caso da DZ-60, apresenta maior ganho, ou seja, melhor diretividade na sintonia.
Outro tipo de antena loop, porém mais portátil, é a antena loop composta por barras de ferrite dentro de um tubo, com um rolamento de fio esmaltado em paralelo com um capacitor variável, formando o mesmo circuito LC sintonizado. A vantagem desta antena é principalmente sua portabilidade. Outras antenas que requerem espaço suficiente para sua implementação, são a Beverage e os vetores de antenas com dispositivos ativos de ajuste de fase, como a K9AY. Antenas de OM para Receptores de Comunicação - Mini Beverage no Chão
Fontes de Auxilia à Escuta de Ondas Médias Após um ano de intensa atividade e pesquisa, o DX Clube do Brasil compilou uma lista de emissoras brasileiras de OM, que representa um marco na prática do DXismo no Brasil. Além das referencias às freqüências e origem das estações, são apresentadas diversas informações auxiliares à identificação das emissoras. Acesse o sítio do DX Clube do Brasil para obter o documento em formato PDF. Particularidades da Propagação em Ondas Médias - por Rocco Cotroneo O assunto da propagação de curta e media distancia em OM è ainda mais apaixonante quanto às escutas transoceânicas, e certamente è mais cheia de mistérios também. O fato è que, alem de propagação, sorte e posição do ouvinte - fatores validos para qualquer tipo de escuta - a explicação ( porque está entrando determinada emissora agora e aqui, e porque ontem não) se complica ainda mais por causa de fatores peculiares da média distancia. O primeiro fator em ordem de importância è o astronômico. Na hora do pôr-do-sol do transmissor ha uma típica empurrada nos sinais daquele lugar, assim como logo antes da alvorada. Uma olhada no mapa, no software Geoclock, ou naquele sítio muito bom que atualiza em tempo real a posição da sombra – mais conhecida como Gray Line - è fundamental. O que também acontece tipicamente nestes momentos è que, na recepção de curta a média distancia, a onda de terra e a onda ionosférica se misturam e a emissora no mesmo canal que fica só com onda de terra, ouvida bem dez minutos atrás, é penalizada, sendo então reduzida. Muitas vezes o que parece no ouvido uma alta de sinal acaba sendo só a redução de um outro, logo antes dominante. Com o ouvido bem treinado pode-se reconhecer o efeito do "fading" e imaginar os tempos de alta e baixa. No Rio de Janeiro, por exemplo, acontece que até emissoras fortes de São Paulo, ouvidas normalmente por 24 horas, baixam de sinal quando sobem sinais de algumas áreas de Minas, aonde o sol se põe mais cedo do que aqui. Isto se deve porque em São Paulo o sol está ainda no céu. No caso de Argentina, Paraguai e Uruguai, o efeito è ainda mais claro, porque naqueles paises, mais ao sul, a hora do Pôr-do-sol muda muito mais ao longo do ano do que na região Sudeste do Brasil.
Em Buenos
Aires varia também de três a quatro horas entre o inverno e verão. Assim que
as emissoras de Buenos Aires entram no Rio de Janeiro durante o inverno, o
céu è claro ainda. No verão, temos que esperar até duas ou três horas depois
do nosso pôr-do-sol. Em regiões menos tropicais o efeito è muito mais claro, porque a linha sombra-luz, o "terminador", muda de forma muito mais abrupta. A pergunta è : porque depois daquela hora a emissora X desaparece ? Também se entre os dois pontos a escuridão continua ? Este é um ponto a ser pesquisado com mais profundidade, e é justamente isto que dá importância a hora da "empurrada". Outro fator importante è posição geográfica do ouvinte em relação ao transmissor. Emissoras de onda media usam normalmente antenas direcionais, que criam na curta distancia áreas de recepção bem definidas, lobos, em onda de terra e até "path" (caminhos) noturnos. Os Dxistas norte americanos fazem da caça aos mapas de direção do sinal das emissoras um lado muito importante do hobby. Um fato interessante para eles, é que as emissoras normalmente têm estes mapas e não criam dificuldade em enviá-las pra os dxistas. A orientação do sinal - beaming - è determinante também na longa distância. No Brasil foi sintonizado Taiwan nos 1557, mas deve-se relevar que o beaming, ao que tudo indica, é de 260-270 graus. Eles transmitem para a China continental, mas depois, na direção ao leste, há o Brasil. Depois de tudo vem a propagação, o dia bom e o dia ruim. Aqui tudo pode ser possível, inclusive nas curtas distancias, os fatores de tempo e meteorologia que influenciam a onda de terra, assim como a atividade solar, a atividade magnética, a lua, enfim, são muitos fatores realmente. Não existem certezas, entretanto, também porque é possível que não existam muitos esforços a nível acadêmico para saber o que acontece nas ondas medias ( ainda mais com o que verificamos atualmente nesta faixa ). Tudo fica com os praticantes do hobby, ou seja, a pesquisa e as verificações das escutas em contraste com os índices de propagação e eventos conhecidos. O que seria interessante fazer aqui no Brasil seria pesquisar um pouco as variações de propagação de média e curta distancia com os dados do sol e do campo magnético. A única indicação forte até agora è em relação ao continente Africano : a alta dos indexes A e K ajuda bastante na recepção daquele continente, apenas isto. Ao mesmo tempo diminuem os sinais da Argentina porque, em regiões mais próximas ao sul magnético, há a influencia do famoso "absorvimento" da aurora, ou blackout ( desvanecimento total ), em caso de tempestade magnética. Eventualmente, quatro ou cinco emissoras do Nordeste que são possíveis de se ouvir no Rio de Janeiro de vez em quando, sempre entram no inverno ( mais escuridão e influencia do sol nesta estação ). Na verdade o que realmente importa na pratica das ondas medias è a tendência do dia ou da hora. Como exemplo, é saber que aquela emissora de Montevidéu ou de Salvador que estamos procurando há tempos pode entrar só numa noite em que uma outra emissora daquela mesma região, mais fácil, chega bem forte.
Emissoras em Ondas Médias Sintonizadas no Brasil A tabela abaixo representa o registro de emissoras sintonizadas no Brasil, extraídos dos boletins emitidos pelo DX Clube do Brasil, e por escutas próprias. Basicamente, as escutas abaixo foram realizadas por Samuel Cássio de São Carlos em São Paulo, e Rocco Cotroneo do Rio de Janeiro. Os receptores utilizados são basicamente o Sony 7600GR com antena loop de quadro e o AOR-7030+ com antena K9AY Wellbrok. Deve-se ressaltar entretanto, que as condições técnicas são primordiais para este tipo de escuta. Iniciando por equipamentos avançados do porte do AOR-7030+ em conjunto com uma antena loop sofisticada como a K9AY produzida pela Welbrook, até a análise e verificação dos índices que influenciam na propagação, são pontos cruciais para possibilitar escutas mais difíceis passando pela localização geográfica da recepção, são fatores determinantes nas escutas mais complexas. Os receptores abaixo são atualmente os mais indicados em Ondas Médias além de Ondas Curtas. Apesar das qualidades do Icom R-75, em especial quanto a seletividade e sensibilidade, o mesmo possui um atenuador - um filtro passa alta - cuja freqüência de corte ocorre em 1.800 kHz. Isto se deve a origem do projeto visando diminuir o aparecimento de imagens na faixa de ondas curtas, causadas por transmissores locais de OM que utilizam alta potência.
Mesmo assim, o ponto chave desta compilação é ter uma referencia para a busca de emissoras distantes em Ondas Médias, permitindo sua provável identificação e incentivar a prática de DX em Ondas Médias. Aqui no Rio de Janeiro com um receptor Sony ICF-2010 acoplado a antena loop de quadro é possível sintonizar Arábia Saudita em 1512 kHz, Noruega em 1314 kHz, França em 1577 kHz. A emissora La Red de Buenos Aires transmite em 1630 kHz e a Vision Cristiana Internacional em 530 kHz e podem ser sintonizadas a partir de 01:00 UTC utilizando apenas a antena interna do receptor. Uma ótima prática para a escuta de rádio é se afastar dos grandes centros urbanos, em especial de locais que apresentem interferências de emissoras locais de grande potencia, e em especial, de ruídos elétricos presentes nos centros urbanos. Normalmente, denomina-se DXpedição, a esta prática.
Exemplos de Logs de Rocco Cotroneo Abril - 2003 - Boa propagação nos últimos dias aqui no Rio de Janeiro, sobretudo no Oriente Médio na hora do pôr-do-sol (20,45 UTC). Formato : Freqüência, Dia, Hora UTC e ID 702 9/4 03,25 702 Talk, África do Sul. Telefonemas ao vivo e comentários sobre a guerra. Primeira vez. Talk Radio 567 forte também. 1017 11/4 21,30 IRIB 1, Irao. Paralelo com 1503. Muito QRM, cantos 1458 11/4 21,10 Sunrise Radio, Inglaterra. Programação e musica para a comunidade asiática. Mx indiana 1467 11/4 21,00 TWR Mônaco. Programa religioso em inglês e árabe. Sinal local 1476 10/4 20,45 Dubai. Esta emissora entra todos os dias por 4-5 horas, com sinal forte 1503 10/4 22,10 IRIB 1, Irao. Regular nestes dias, em farsi. Programa musical e noticias geralmente na meia-hora 1548 10/4 21,15 R. Sawa, Kuwait. Na antiga freqüência da Voa, programação variada anti Saddam, em árabe 1548 11/4 20,45 TWR Griogoriopol, Moldava Em romeno e depois das 21,00 num idioma slavo. Tx compartilhado com a Voice of Russia. 1557 11/4 21,00 France Info, França //1377 1566 10/4 21,05 AIR India Poucos minutos em // com 9425. Mx, sitar. Aquele 1.000 Kw tx que de vez em quando aparece 1575 10/4 22,10 Al-Mustaqbal, Kuwait. Esta emissora nasceu como clandestina anti Saddam. Artigo interessante do colega Mika Makelainen que esteve lá como repórter pra cobrir a guerra, no site http://www.dxing.info/profiles/clandestine_future.dx O equipamento utilizado foi o receptor AOR 7030+ e antena Welbrok K9AY, em bairro praiano da cidade do Rio de Janeiro. Exemplos de Logs de Sarmento Campos
1476 23/02/2004 20,45 UAU, Dubai - Emirados
Árabes Unidos, recitação do Al Corão SINPO 34333 O equipamento utilizado foi o receptor Icom R75 e antena mini Beverage de 160 metros terminada na areia da praia, em Maricá no estado do Rio de Janeiro. CONDIÇÕES DAS ESCUTAS No quadro ao lado, estão apresentadas algumas gravações de escutas em Ondas Médias, com as informações referentes às escutas e os rádios utilizados. 1- Escuta realizada com um receptor portátil Grundig YB-400PE e uma antena loop de quadro de MW, às 02:20 UTC, em 15 de janeiro de 2003. O local de recepção foi na cidade do Rio de Janeiro. 2/9- Escutas realizadas em Marica no Rio de Janeiro entre os dias 18 e 20 de abril de 2003, utilizando um receptor Sony ICF-2010 e antena loop de quadro DZ-60. Desde a semana anterior à escuta, aparentemente as condições de propagação não tem sido muito favoráveis, segundo as informações do laboratório NOOA, estão ocorrendo tempestades magnéticas e labaredas solares de forte intensidade. Acredito que na prática, isto tende a prejudicar a recepção de longa distancia de ondas medias e ondas tropicais, e em especial na direção leste-oeste. Também, ocorre o aumento de ruído atmosférico que prejudica a captação mais débil. Nestes dias havia muito QRM desde ondas longas até aproximadamente 4 MHz. Mas me surpreendi com a quantidade de emissoras em espanhol que recebi, somente utilizando a antena de ferrite interna do receptor. Destaque para a Red92 em 1630 e a Radio WDHP que transmite das Ilhas Virgens, no Caribe, em 1620 kHz. Com o acoplamento da antena Loop DZ-60 e aproveitando seu ganho e diretividade, mais estações surgiam inclusive disputando a mesma freqüência. E desta vez, as Argentinas “brigavam” com as estações brasileiras e inclusive do Uruguai, em muitas vezes as superando as brasileiras com bastante intensidade. As escutas foram iniciadas no dia 18 de Abril ( sexta-feira ) até a madrugada, sendo que no dia seguinte ( no sábado dia 20 para o domingo ), sintonizei todas as emissoras anteriores, porém, com diminuição no ruído atmosférico. 10/11/17 - Gravações gentilmente cedidas por Samuel Cássio Martins, de São Carlos, São Paulo, efetuadas através de um receptor Sony ICF-7600GR e antena quadro de loop DZ-45 e RGP3 12 - Identificação gravada no dia 14 de Maio de 2003, utilizando receptor Sony ICF-2010 e antena loop DZ-60, na cidade do Rio de Janeiro. Emissora localizada nas ilhas Caicos no Caribe e ligada a igreja pentecostal Ministério Internacional. 13 - Escuta realizada no Encontro DX de Lorena, em 1 de Maio de 2003 as 05:00 UTC. Receptor utilizado Icom R75 e antena dipolo de 50 metros. Apesar das condições de propagação permitirem a sintonia de grande número de estações Argentinas, havia muito ruído atmosférico. 14/16 - Escuta realizada em Maricá, Rio de Janeiro, em 22 de Junho, utilizando um receptor Sony ICF-2010 e uma antena Loop DZ-60 e um fio estendido de 25 metros. A propagação estava favorável para as faixas de Ondas Médias e Curtas. Na gravação da R Marti, percebe-se ao fundo a interferência na mesma freqüência da Radio Guanandi de Mato Grosso do Sul. Radio Nederland
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