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Vamos falar de um país de cultura milenar, que atualmente, representa grandes 
desafios para o mundo, devido a seu tamanho e potencia econômica em ritmo de 
grande crescimento.
Estamos falando da China, que é um país o qual sua historia remonta a mais de 4 
mil anos de idade. 
Com uma população estimada em 1 bilhão e 300 milhões de habitantes, a nação mais 
populosa e extensa em território do planeta, a China apresenta grandes variações 
climáticas. No oeste fica a cordilheira do Himalaia. No leste predominam 
planícies, utilizadas para a agricultura. As diferenças de altitude garantem 
enorme potencial hidrelétrico. 
Com uma cultura milenar, o país é berço do confucionismo, do taoísmo e de 
vertentes do budismo. A civilização chinesa surgiu por volta do ano 2000 antes 
de Cristo nas margens do rio Yang-tsé – conhecido como Rio Azu. Tornou-se um 
vasto império no século II a.C., época em que se iniciou a construção da Grande 
Muralha, que é uma das maravilhas da engenharia.
Após ter se fechado para o mundo, começou a manter contato com o Ocidente apenas 
depois do século 13 da nossa época, por intermédio de mercadores, como o 
veneziano Marco Pólo. Já no século 16, chegaram os portugueses, que fundaram 
Macau. 
A partir do século 19 a influência ocidental 
causou grande impacto sobre o Império Chinês. Em 1820, os britânicos obtiveram 
exclusividade de comércio no porto de Cantão. Os interesses comerciais da época, 
opuseram a China e Reino Unido e os levaram às duas Guerras do Ópio em 1839 a 
1842 e em 1856 a 1860. 
Vitoriosos, os britânicos garantiram o monopólio do comércio da droga, e a 
abertura de cinco portos chineses ao Ocidente e também a posse de Hong Kong. 
Em 1844, os Estados Unidos e a França conquistaram privilégios comerciais. A 
Rússia ocupou em 1858, territórios no norte. 
Em 1885, a China cedeu o então Anã – atual Vietnã - à França e, dez anos depois, 
perdeu a península da Coréia e Taiwan – a Ilha de Formosa - para o Japão. 
A submissão da dinastia Manchu à intervenção externa provocou, entre 1898 e 
1900, a Guerra dos Boxers, que foi uma revolta dos nacionalistas contra 
estrangeiros e missionários cristãos. A rebelião foi sufocada com a ajuda de 
tropas ocidentais e japonesas.
Continuando por sua história até os dias de grande potencia de hoje, em em 1908, 
o médico Sun Yat-sen fundou o Partido Nacionalista – chamado Kuomintang - em 
oposição à monarquia e à hegemonia estrangeira. Apoiado por militares, foi 
proclamado presidente provisório em 1911, mas a república não conseguiu se 
estabelecer em todo o país, que entrou em longo período de guerra civil.
A morte de Sun Yat-sen, em 1925, provocou a luta pelo poder no Kuomintang. A 
facção vitoriosa, liderada por Chiang Kai-shek, uniu-se ao Partido Comunista 
Chinês (PCCh) – fundado em 1921 – contra os senhores feudais do norte do país. A 
aliança durou até 1927, quando uma insurreição operária em Xangai foi reprimida 
com violência pelo Kuomintang. 
Os comunistas, então liderados por Mao Tsé-tung, foram colocados na 
clandestinidade. Debilitada, a China não resistiu ao Japão, que, em 1931, 
invadiu a Manchúria. Para escapar ao cerco do Kuomintang, 90 mil comunistas, 
liderados por Mao, deslocaram-se 9 mil quilômetros rumo ao norte. 
Este evento é conhecido como a
Grande Marcha que ocorreu em 1934, e que deu 
prestígio e dimensão quase mítica aos comunistas.
Com a rendição do Japão, no fim da II Guerra Mundial, recomeçaram os combates 
entre comunistas e nacionalistas. Em outubro de 1949, os comunistas proclamaram 
a República Popular da China, com Mao Tsé-tung como dirigente supremo. 
Chiang Kai-shek fugiu para Taiwan , onde instalou a República da China. A China 
continental foi reorganizada nos moldes comunistas, com coletivização das 
terras, nacionalização das empresas estrangeiras e controle estatal da economia.
Em 1950, a China assinou tratado de amizade com a então União Soviética (URSS). 
No mesmo ano ocupou e anexou o Tibet.
Após a morte do ditador soviético Josef Stálin, em 1953, Mao enfatizou sua 
autonomia em relação à URSS. Em 1956 lançou a Campanha das Cem Flores, para 
estimular críticas da população à burocracia partidária. Quando essas críticas 
ultrapassam limites considerados toleráveis, o regime reagia com a Campanha 
Antidireitista. 
Milhares de intelectuais foram perseguidos, presos e mortos. Em seguida, Mao 
lançou outra campanha: o Grande Salto para a Frente no período de 1958 a 1960, 
que pretendia transformar rapidamente a China em nação desenvolvida e 
igualitária.
Os camponeses foram obrigados a se juntar em gigantescas comunas agrícolas. 
Siderúrgicas improvisadas foram instaladas por toda a parte. O "salto" levou à 
desorganização total da economia e milhares de camponeses morrem de fome. Após 
este período, a cúpula do PC afastou Mao da condução dos assuntos internos e 
outros veteranos da revolução, como Liu Shaoqi e Deng Xiaoping, assumiram as 
decisões do dia-a-dia. 
Porém Mao continuou a chefiar a política externa e cresceram as críticas à URSS, 
que reagiu e suspendeu a ajuda econômica e militar, em 1960.
Em 1966, Mao lançou uma ofensiva para voltar ao poder: a Grande Revolução 
Cultural Proletária.  A população – em especial a juventude – foi instigada 
a se rebelar contra as autoridades, acusadas de burocratização. Cerca de 20 
milhões de estudantes formaram as Guardas Vermelhas, que fizeram perseguições em 
grande escala. 
Mas o pacto com as guardas acabou em 1969, quando Mao usou o Exército para 
liquidar ou seus aliados, agora acusados de extremismo. Aos poucos, a ala 
reformista do PCCh reconquistou posições e, após a morte de Mao, em 1976, 
assumiu o poder. Com Deng Xiaoping à frente do governo, o país adotou a política 
das Quatro Grandes Modernizações (da indústria, da agricultura, da ciência e 
tecnologia e das Forças Armadas). Foram criadas Zonas Econômicas Especiais, 
abertas a investimentos estrangeiros, e incentivou-se a propriedade privada no 
campo. O modelo propiciou grande crescimento econômico à China a partir de 1978.
A abertura na economia estimulou reivindicações por democracia. Em 1986, Hu 
Yaobang, secretário-geral do partido desde 1982, foi acusado de "desvios 
liberais" e substituído por Zhao Ziyang. A morte de Hu, em abril de 1989, 
desencadeou uma onda de protestos.
Os estudantes exigiram a reintegração póstuma de Hu ao partido. Em maio, 
centenas de milhares de estudantes fizeram manifestações contra a corrupção e 
exigiram abertura política. Os jovens reuniram-se na Praça da Paz Celestial, em 
Pequim, onde estão instalados os principais órgãos do poder. 
Em junho, o Exército abriu fogo contra os estudantes. A imprensa estrangeira 
estima entre 2 mil e 5 mil o número de mortos neste incidente.
Este país de cultura milenar e responsável por descobertas que hoje estão 
presentes na nossa sociedade, como o papel e a pólvora, entre tantas outras 
invenções, já teve sucesso em lançar ao espaço uma missão tripulada.
Se você deseja conhecer mais sobre este importante país, que inclusive tem 
estreitado relações culturais e comerciais com o Brasil, assim como iniciativas 
no campo do desenvolvimento tecnológico, acompanhe a programação da Rádio 
Internacional da China.
A Rádio Internacional da 
China transmite programas em ondas curtas para todo o mundo. 
A emissora tem como missão apresentar a China ao mundo e o mundo à China, 
incrementando a amizade entre os países, promovendo a paz e impulsionando o 
progresso da humanidade. 
A rádio foi fundada no dia 3 de Dezembro de 1941. Atualmente, transmite 
diariamente 211 horas em 38 línguas estrangeiras e 4 dialetos chineses para todo 
o mundo.
Com um total de 400 programas fixos, a Radio Internacional da China divulga, em 
diferentes línguas, notícias nacionais e internacionais, reportagens sobre a 
política, economia, ciência, educação, saúde, cultura, turismo e esporte.
Com 3 emissões diárias em nosso idioma para o nosso continente, a Radio 
Internacional da China é facilmente captada aqui no Brasil, nas faixas de 49, 
41, 31 e 25 metros, a partir das 16 horas do horário oficial de Brasília.
 

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