Artigos Técnicos e Informações para DXistas Dicas para DX mais eficiente - por Martim Jenny

Martim em primeiro plano, montando sua super antena loop para ondas longas em Ilha Comprida

Eng. Martim Carlos Jenny  martim.carlos@ig.com.br

Antena Loop de núcleo de ferrite ou ar
Rádio de galena e loop para ondas médias
Sintonizando FM no receptor Sony 7600GR
Adaptadores para conectores aplicados ao receptor Sony ICF-SW7600GR
Amplificador de RF para Ondas Médias e Ondas Longas
Recursos caseiros para um melhor DX
Aproveitando melhor o capacitor variável
Amigo Coyote ! Por aquí, Gepeto em QAP QRV !
Bússola, lembrete ao amigo

Ondas Curtas : Famigerado Acoplador de Antena
Ondas Curtas : Acoplamento = Complemento + filtro

Antena Loop de núcleo de ferrite ou ar

Lembretes para ampliação de sua aplicação

Analogia :

Um circuito magnético pode ser analisado como se fosse um circuito elétrico (da mesma forma que um circuito elétrico é analisado como uma instalação hidráulica). Estes circuitos sempre são circuitos fechados, isto é, cargas (ou fluidos, no caso da hidráulica) devem retornar ao ponto de partida, fazendo uma caminhada completa. Da mesma forma, o campo magnético é como linhas que se fecham de um pólo ao outro. No caso de corrente alternada, e esse é o nosso caso, a polaridade muda periodicamente. Para termos uma referência de amplitude e sentido, adotamos num instante qualquer que se deseje, a polaridade do campo, seus efeitos e causas como nos convier (vamos dizer, por exemplo, que no instante elegido o campo tem uma dada polaridade assim permitindo os cálculos e diagramas necessários ao estudo).

A antena: Conforme a geometria da antena de quadro (loop), seu lado, diâmetro, apótema etc. sendo menores que 1/8 (um oitavo) de onda esta será uma Loop Magnética, isto é, será influenciada pela componente magnética do sinal emitido por uma emissora de rádio. Esta antena deverá estar com o plano paralelo ao enrolamento cortando a antena da emissora (já na antena de quadro com o lado ou  diâmetro de dimensões equivalentes a 1/4 (um quarto) do comprimento de onda a direção é normal ao plano acima referido, tratando-se assim de uma antena Loop Elétrica).

O que teremos? Na antena de quadro, as linhas que aparecerão por causa do circuito ressonante terão a mesma polaridade que as da antena emissora no lado interno. Já no lado externo, elas terão polaridade contrária. Na antena de ferrite, as linhas terão a mesma polaridade com um circuito magnético (antena interna de um rádio receptor) colocado no mesmo alinhamento e sentido contrário se este estiver colocado ao lado paralelamente à antena ( linhas fechando-se formando um circuito magnético fechado que nos lembra o percurso da bola do jogo de boliche, vai pela pista e volta pela lateral).

Onde queremos chegar? : O campo da antena de quadro estará reforçando a recepção do seu aparelho caso este se encontre no lado interno da mesma porém, se o local for externo à antena e não no alinhamento (direção do eixo) desta o campo deverá vencer o que chega à antena de seu aparelho, porque têm sentidos contrários, para que possa ser de alguma valia. Com a antena de ferrite também ocorrerá um reforço no caso de a antena interna estar no mesmo eixo e uma atenuação em relação ao que se esperaria no caso de estar ao lado (colocada paralelamente).

A atenuação pode trazer algum proveito? Sim, pode! Com um distanciamento cuidadosamente experimentado ou com um giro suficientemente adotado eliminar o sinal de uma emissora que possa estar atrapalhando a recepção de alguma de freqüência próxima desta e de sinal débil. Também pode eliminar o problema que causam as freqüências imagens (910 KHz acima daquela sintonizada).

Observação :  Sempre que dois conjuntos Bobina-Capacitor forem acoplados entre si este acoplamento faz com que o Q (fator de qualidade) do conjunto caia, isto acarreta em menor seletividade. Na prática talvez não será sentida de maneira preocupante.

Rádio de galena e loop para ondas médias

Amigo Radioescuta !

Não deixe encostada sua Antena Loop enquanto não a utiliza num DX-Camp.

Na cidade onde você mora,provavelmente, chegam emissoras com sinal forte. Faça a sua antena trabalhar de graça com o circuito apresentado abaixo.

Duas ou três emissoras você irá ouvir sem gastos com pilhas ou energia elétrica da rede. Leve para onde quiser, desde que haja alguma emissora forte, pois, independe de tomadas ou baterias. Um sinal débil no alto falante, mas audível, ou um suficiente sinal de áudio nos fones de 8, 16 ou 32 Ohm você irá ouvir. O transformador não é crítico. Basta que tenha o primário de alta impedância e o secundário de baixa (pode ser, até mesmo, um transformadorzinho para fonte de alimentação do tipo 110/220 V para 6 ou 9 V, por exemplo) .

Observação: Na prática, os valores de capacitores e do transformador ou fone de alta impedância são escolhidos da sucatinha e acabam servindo satisfatoriamente.

Caso queira um melhor rendimento, ou seja, um nível maior possível de áudio, deverá ser lembrado que o tempo de carga e descarga dos capacitores deverá ser compatível com a freqüência média de áudio. Assim, se for utilizado um fone de muito alta impedância (fone de cristal p/ex.) ou um amplificador, teremos que introduzir em paralelo um potenciômetro de 47 Kohm com o qual podemos achar o melhor valor a fim de obtermos o tempo (=RC) adequado.

Sintonizando FM no receptor Sony 7600GR

Velho truque em equipamento novo

Enfim, como adaptar uma antena externa de FM (VHF) ao receptor Sony ICF-SW7600GR que só tem entrada para AM em HF ?

Material :

• Uma garrinha jacaré (entortar bico com cuidado, conforme figura abaixo)

• Um conector fêmea de entrada para antenas de TV e FM

• Um rabicho de cabinho flexível com capa

• Um pedacinho de espaguete isolante termo retrátil

• Um pedacinho de fio de solda

• Uma assadeira pequena (para forno elétrico)
   

Monte conforme figura abaixo, conecte a antena externa e bons DX em VHF - FM ! Recomendo uma antena direcional de pelo menos 3 elementos e, se possível, uma que permita ajustar o comprimento dos seus elementos ( diretor, refletor e dipolo ) para melhor desempenho em cada segmento de faixa a ser pesquisada.

Adaptação de antena FM no receptor Sony através de acoplamento capacitivo

Adaptadores para conectores aplicados ao receptor Sony ICF-SW7600GR

Necessário é lembrar que o citado receptor usa a entrada de sinal para fornecer alimentação a acessórios do mesmo fabricante, sendo assim, deveremos usar antenas e/ou acoplamentos de antena com circuito aberto em corrente contínua ou desacoplar esta por meio de um capacitor. Também devemos pensar no esforço mecânico sobre o delicado conector do receptor manuseando com cuidado.

Onde encontrei os adaptadores e conectores com boa qualidade e preço foi na Transcir, Rua Aurora no. 279/283, Santa Ifigênia - São Paulo - SP, pabx fones 3331 1811 / 3357 1811, http://www.transcir.com.br - Sr. Fábio.
 

Possíveis conectores para o Sony 7600GR

Amplificador de RF para Ondas Médias e Ondas Longas

Recursos caseiros para um melhor DX

O Dexista geralmente não tem muito tempo e tenta fazer economia também no campo de seu deleite, por isso, evita montagens complicadas, trabalhosas e custosas.

Bem, a dica é a seguinte: Geralmente temos uma só antena e com ela desejamos escutar todas as faixas de Ondas Curtas. Teremos um rendimento bom em uma das faixas e nas demais um sinal até mesmo deficiente.

Uma antena de comprimento adequado para cada faixa ? Impossível !   Posso porém mexer com o comprimento elétrico da antena que disponho sem alterar o comprimento físico dela. Como ? Veremos !

Suponhamos que minha antena tenha 6 metros de comprimento e deseje ouvir a faixa dos 40 metros. A antena deveria der 1/4 ( um quarto ) de onda, ou seja, 10 metros. Faltam quatro metros. Uma bobina simples e de confecção caseira pode me prover eletricamente
à partir daquela antena acoplada a ela uma antena que o rádio vê como se fosse a de dez metros ( caso sua antena seja do tipo “longwire”, fio longo, esta deveria ter a dimensão de várias meias ondas).

Em vista do exposto, que tal termos á mão algumas bobinas ?

Se faltarem comprimentos grandes, grandes bobinas.
Se faltarem comprimentos pequenos, pequenas bobinas.

O Amigo deve estar pensando : Se a minha antena estiver maior do que deveria ?  Bem, não se aperte ! Tenha à mão alguns capacitores que eles resolverão.

Capacitores de 10, 22, 47, 100 até 470 pico Farads lhe serão úteis. Correção de comprimentos grandes, use capacitâncias pequenas. Correção de comprimentos pequenos, capacitâncias grandes.

O raciocínio é o seguinte: Uma antena menor do que deveria ser é uma antena capacitiva e devo corrigi-la com algo indutivo ( uma bobina ). Uma antena maior do que a necessária é uma antena indutiva e, sendo assim, devo corrigi-la com um capacitor. Deverá tornar-se resistiva apenas.

A confecção das bobinas é simples: Enrole sobre um pedaço de tubo de PVC ( cano de água ) de 3/4 ou  1 polegada algumas espiras
de fio condutor encapado ou esmaltado de 1 mm de secção ou, perto disso. Bobinas com 5 espiras, 10, 15, 20 até umas 50 espiras.

Como já notou, estamos calculando empiricamente e o resultado será experimental. Por quê ?

Ora ! Tratamento matemático, científico, complicado geralmente deixamos para algum dia desses o qual nunca chega. Queremos nos entreter, não nos aborrecer mesmo porque, precisaríamos dados técnicos do rádio que nem sempre são fornecidos.

O gostoso é conseguir na raça ! Tente as dicas acima descritas. Vale a pena !
                            
Como foi a experiência com bobinas e capacitores ? Vamos incrementar ?

Quem experimentou deve ter percebido que a escolha do material não foi crítica. Se usou um tubo de uma e meia polegada, ao invés do que foi recomendado na primeira parte, também teve sucesso, bem como, quem usou outras bitolas de fio.

O que certamente observou foi o seguinte:

-- Maior diâmetro da bobina e com menos espiras resultou no mesmo efeito que com menor diâmetro e mais espiras.
-- Maior secção do condutor resultou em comprimento maior da bobina o que exigiu algumas espiras a mais para obter o mesmo efeito.

Sabemos que se quiséssemos bobinas de alta qualidade (quase que puramente indutivas) teríamos que usar condutores de cobre prateados, sem capa, sem esmalte, montadas sobre formas de material bom isolante que os toque somente em alguns pontos suficientes para a sustentação das bobinas.

Alguns materiais são isolantes para corrente contínua e para corrente alternada de baixa freqüência porém, para altas freqüências (como radiofreqüências de ondas curtas) passam a conduzir e não devem ser empregados. Causam perdas e geram aquecimento dos componentes.

Alguns colegas devem estar curiosos para empregar bobinas e capacitores em série ou paralelo e até série-paralelo entre si ao invés de simplesmente intercalar apenas um destes componentes entre a antena e o receptor ( montagens em L, T ou Pi ). Se fizer isso, irá ter surpresas tais como:

-- Poderá reforçar sinal de certa freqüência.
-- Poderá debilitar o sinal e até cortar certa recepção.
-- Poderá reforçar a partir de certa freqüência, para cima ou para baixo desta.
-- Poderá atenuar níveis de ruído ou interferência.

Faça isto também entre a antena e o fio terra (no caso da antena tipo Marconi ou do tipo "L" invertido) experimentando pontos diversos para acoplamento com a entrada do receptor.

No caso de uma antena dipolo ( seja linear, em "V" ou "V" invertido),  desde que ambas as partes tenham as mesmas dimensões, o que for feito numa das partes deverá ser repetido para a outra (para efeito de balanceamento).  Valorize sua pesquisa anotando tudo o que foi feito e os respectivos resultados. Poderá dessa forma compartilhar seus sucessos desde que anote com detalhes e clareza.
                                
Antes de continuar, quero comentar o seguinte:

 -- Acho que aquele que não tem conhecimentos de eletrônica também tem direito de ouvir seus programas prediletos e ainda encontrar outros, mesmo morando em lugares muito distantes das emissoras. Façam suas bobinas e capacitores.
 -- Assim como, não são somente os que sabem ler a Bíblia que serão salvos. Basta crer.

Caso não possa, no momento, ir até uma cidade próxima onde encontraria material para suas bobinas e capacitores, improvise :

Bobinas -- Procure por aí, um pedaço de cabo de vassoura ou de enxada ( que seja roliço ). Tente encontrar uns metros de fio, desses usados em instalações elétricas domiciliares ( fio de luz, como alguns costumam chamá-los ).

Enrole sobre o tarugo de madeira ( de cabo de vassoura ou enxada ) de comprimento de um palmo aproximadamente. Dessa mesma forma faça bobinas de 5, 10, 15, 30, 40 e 50. As bobinas de 20, 25, 35, 45, 55, 60 etc. serão conseguidas por combinação das de 5, 10, 15 etc.   Prenda o fio com fita isolante, fita crepe, ou qualquer fita adesiva podendo também usar cadarço para o amarrar (seja criativo ).

Capacitores -- Para pequenas capacitâncias, junte o fio que vem da antena com o fio que vai para o rádio, sem desencapá-los. Dê uma pequena torcida e prenda-os com fita adesiva. Podemos variar o valor da capacitância o que dependerá do comprimento de fio que juntamos ao outro sem contato direto (essa sobreposição deverá variar desde 1 cm até uns cinqüenta centímetros).

-- Maiores capacitâncias conseguiremos com moedas, chapas de alumínio, chapas de cobre ou de outro metal.

Dois pedaços de chapas sobrepostos porém, isolados entre si por uma chapa de plástico ou papel manteiga e até mesmo outro material que seja isolante elétrico.     Podemos variar a capacitância variando-se a área sobreposta.

Voltando às bobinas: Se descascarmos uma faixa ao longo da bobina ou se fizermos várias derivações, teremos condições de escolher melhor a indutância mais adequada para a freqüência que se deseje sintonizar.

Voltando as conjuntos bobinas e capacitores:

Tendo já feito a antena com seu comprimento correto (tanto pela dimensão física ou através de correção por bobinas) para a faixa que desejo sintonizar posso incrementar com filtros.    Se quiser destacar uma determinada freqüência (da rádio pretendida) acrescento uma bobina e um capacitor em série intercalados entre a antena e o rádio receptor.

Se quiser diminuir a intensidade de uma emissora indesejada, deverei usar uma bobina em um capacitor em paralelo.   Para conseguir um bom resultado pelo menos um dos componentes ( bobina ou capacitor ) deverá ser variável, ou seja, que permita um ajuste do valor.

Veja bem, caso queira montar os filtros entre a  antena e o fio terra ( ligação paralela às entradas de antena e de terra ), a escolha deverá ser contrária a do caso anterior, ou seja: Em paralelo para deixar passar a freqüência de uma emissora com maior facilidade e dificultando as demais. Em série para atenuar uma freqüência de certa emissora indesejada. 
 
Você deve estar pensando:

--- Bem, me convenceu ...  porém, não estou disposto a passar horas confeccionando essas bobinas.

Para você tenho uma dica que pode resolver essa questão !

Consiga uns metros de fio flexível (ou sólido ) encapado,desses fininhos ( bitola 22, por exemplo ) . Pode ser daquele cabinho usado para telefone (  EK 2 x 22 ) . Separe os fios.     Encontre por aí um copo, ou uma um frasco redondo, qualquer objeto redondo que sirva de forma para enrolar o fio apenas sendo que, deverá ser retirado e a bobina deverá ser mantida com as espiras juntas pelo auxílio de fita colante ( fita crepe, Durex, isolante, ou esparadrapo ). Teremos rolinhos de fio.

Proceda dessa forma para fazer algumas bobinas com 5 espiras, 10 , 15 , 20 e 30 espiras.

Experimente !  Coloque uma etiqueta para lembrar em qual faixa cada bobina ajudou porque o uso da bobina inadequada poderá piorar a recepção. Explico, se for o caso de se usar uma bobina de 10 espiras, por exemplo, e estiver usando uma de 20 isso vai fazer atenuar o sinal .

Não esqueça do fio terra ! Este pode ser feito desta maneira: Uns poucos metros de fio, encapado ou não, espalhado pelo chão ( terra artificial ).

Aproveitando melhor o capacitor variável

Na construção de antenas loops, a otimização do capacitor variável é fundamental para ampliarmos a largura de banda da antena. O diagrama a seguir criado pelo Martim pode ser aplicado a qualquer antena loop, e foi utilizado em uma loop coaxial que está sintonizando entre 1.6 e 6 MHz aproximadamente.

Amigo Coyote ! Por aquí, Gepeto em QAP QRV !

Respondendo sobre o que acontece com a adição de uma bobina entre a antena e rádio, façamos uma analogia elucidativa:

Caso tenhamos um ponto de 220 Vca e havendo duas lâmpadas de 100 Watt para 110 Vca apenas, o que posso fazer? Deverei ligá-las em série na tomada de 220 Vca e com isso terei 110 Vca em cada das lâmpadas. As duas lâmpadas terão seu brilho normal já que estão recebendo a tensão nominal ( correta graças a ligação em série e característica igual, ou seja, as duas lâmpadas são de 100 Watt ).

Agora imaginemos que há duas lâmpadas com as características diferentes. São para 110 Vca porém, uma de 100 Watt e outra de 60 Watt. O que teremos ?

Teremos a lâmpada de 60 Watt com brilho exagerado e a de 100 Watt com uma débil luz. Poderei corrigir isto como ? Procuro uma lâmpada de 40 Watt e coloco em paralelo com a de 60 Watt. Problema solucionado !

Outra analogia com uma semelhança maior ao caso do recurso com bobina é o seguinte. Toda bateria é representada por uma fonte de tensão e sua resistência interna em série. Essa resistência interna depende do tipo e do estado da bateria. Através de artifícios descubro o valor dessa resistência interna. Sabendo esse valor posso prever a carga com a qual obterei a maior potência possível de se obter dessa fonte. Basta usar uma carga com o valor de resistência mais próximo do valor da resistência interna da bateria que estiver usando. Tecnicamente se diz que para extrair a máxima potência de uma bateria deve-se consumir com corrente igual à metade da corrente de curto circuito.

Se a corrente for maior, aqueço a bateria fazendo isso através do consumo da resistência interna, sendo que externamente terei uma tensão menor com a qual a carga funcionará de forma deficitária. Se a corrente for menor, não estarei usando a bateria em plena carga, isto é com tudo que ela poderia me fornecer. Agora podemos fazer um raciocínio mais acurado sobre o recurso com bobinas e capacitores para melhor recepção a partir da antena que dispomos. Caso a impedância da antena mais bobina for de valor próximo ao valor da impedância do rádio receptor melhor recepção teremos na faixa para a qual combinamos antena com a bobina adequada.

Lembremos sempre de que a impedância varia conforme a freqüência. Por isso é que usamos bobinas diferentes para cada faixa.

Bons DX e que o Senhor Jesus os abençoe.

Bússola, lembrete ao amigo

O amigo que estiver pensando em montar uma antena direcional e, tendo já colhido as necessárias informações, através de cartas geográficas , de sites ou programas para determinação de orientação, NÃO ESQUEÇA de verificar qual é a declinação do Norte Magnético para a sua região.

O Norte da Bússola não coincide com o Norte Verdadeiro ( ou Geográfico ). Há necessidade de se levar em conta essa diferença de ângulo existente entre os respectivos.

Exemplo: Tenho a informação de que o ângulo, em relação ao Norte, daqui de São Paulo - SP para um certo pais da Europa é de 36 graus. Caso eu queira usar a bússola  a fim de direcionar minha antena, deverei adicionar 19 graus que corresponde à declinação nesta área onde me encontro. O ângulo total será de 55 graus à direita daquele norte mostrado pela Bússola.

Veja Tabela Aproximada de Localização e Declinação :

Tabela aproximada de localização e declinação do Norte Magnético :

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