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     História das Ondas Curtas A História do Rádio por quem a faz  | 
  
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       Este novo projeto do Jornalista Célio Romais visa resgatar a importância da rádio de Ondas dentro do contexto histórico mundial. Entrevistando personagens diretamente relacionados as grandes emissoras internacionais, Célio Romais aprofunda a visão histórica das Ondas Curtas, delineando um cenário determinante na compreensão do papel da rádio na difusão de informações e cultura. Em um mundo em constante turbulência, a informação correta e a compreensão de outras culturas passa a ser de crucial importância para a formação das sociedades. Sarmento Campos  | 
    
Radio Cairo - Entrevista: 
Veronica Balderas
DEUTSCHE WELLE - 
Entrevista : Annelie Johannemann
BBC de Londres - 
Entrevista: Monica Villela
Radio Bulgária - Entrevista: 
Venceslav Nikolov
Radio Bulgária - 
Entrevista: Ludmila Petra
Radio China 
Internacional - Entrevista: Guilherme Korte
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     Sra. Assia Lamarty, é locutora à frente dos microfones da Radio Cairo à terças-feiras. Tem integrado a equipe de profissionais do programa em espanhol há mais de 15 anos e é também oficial do consulado da Embaixada da Argentina no Cairo.  | 
    
     
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Radio El Cairo en Espanol
Dir Gral. Sanaa Makled Dir.Dr Ahmed
Loc.Veronica Balderas,Assia Lamarty,Bruno
Red.Naglaa,Mahmoud,Mohamed,Nancy,Rana
Junho - 2003
DEUTSCHE WELLE - Entrevista : Annelie Johannemann
Annelie Johannemann e a Voz da Alemanha : "O futuro das ondas curtas é digital, não tenho dúvida alguma."
1) Quanto tempo trabalhas na DW?
No dia 16 de dezembro de 2003 são exatamente 21 anos e meio.
2) Quanto tempo a DW emitiu em português para o Brasil?
O início oficial das emissões em português para o Brasil foi em Maio de 1962, mas já antes dessa data, a partir de 1959, houve programas transmitidos para o Brasil.
3) Quais os momentos que marcaram aquelas emissões em português, na tua opinião?
Na minha opinião toda a programação – produzida por brasileiros para brasileiros – mostrou como se faz um programa radiofônico para o exterior cumprindo a missão determinada por lei: divulgar uma visão ampla da realidade política, econômica e cultural na Alemanha. Fiquei muito triste quando foi tomada a decisão de não continuar com as emissões em português para o Brasil. Apesar de tantos protestos formulados por ouvintes no Brasil, por entidades como consulados, cámaras de comércio etc., as emissões foram encerradas. Os colegas da redação brasileira estão agora integrados no departamento DW-Online, desta vez servindo-se do meio de comunicação mais moderno da DW, da Internet, para divulgar as informações sobre a Alemanha e o mundo: (www.dw-world.de).
4) Desempenhaste alguma função naquela redação em português ou somente no TB – Departamento Técnico?
Nunca desempenhei uma função direta na redação, mas houve sempre um clima de amizade e uma cooperação excelente entre os dois setores.
5) Qual a importância que o TB – Departamento Técnico da DW dá às emissões em ondas curtas?
O Serviço de Informação Técnica, onde eu trabalho, faz parte dum departamento maior que em inglês se chama: Transmission. O nome já indica que é a tarefa prioritária deste departamento cuidar das diferentes modalidades de emissão: ondas curtas e médias, poucas frequências de FM em algumas metrópoles e satélite. As emissões em ondas curtas continuam tendo grande importância em muitas regiões do mundo, sobretudo em países onde não há liberdade de imprensa e de opinião. As ondas curtas estão perdendo terreno, isso sim, em regiões, onde a maioria das pessoas tem acesso livre a meios de comunicação mais modernos: tv e/ou rádio por satélite ou pela internet. Assim as emissões em inglês da Deutsche Welle já não podem ser sintonizadas, em ondas curtas, na América do Norte e na Austrália e na Nova Zelândia.
6) Ondas curtas e o futuro. Qual a tua opinião?
O futuro das ondas curtas é digital, não tenho dúvida alguma. A Deutsche Welle está desempenhando um papel importante nesse processo da transição de um sistema para outro. Todos aqueles que não estejam em condições de comprar novos receptores logo, podem ficar tranquilos: A mudança definitiva para o sistema digital se realizará daqui a muitos anos. Estou convencida de que as ondas curtas continuam importantes, pois serão o único meio de comunicação que não possa ser controlado de verdade e que não respeite barreiras ou fronteiras. Além disso há cada vez mais pessoas que preferem ouvir emissões de rádio sem equipamento sofisticado, sem computador ou receptor de satélite, simplesmente „armado“ de um aparelho de rádio.
7) Faça uma pequena biografia de sua carreira na DW.
Aprendi o português na Universidade de Heidelberg, e depois do exame final estava procurando um emprego. Em 1982 o departamento técnico da DW estava procurando uma pessoa que soubesse falar português para cuidar dos ouvintes do Brasil, de Portugal e dos países de língua oficial portuguesa da África. Posso dizer que continuo gostando do meu trabalho interessantíssimo que me permite alargar o meu horizonte a cada dia.
BBC de Londres - Entrevista: Monica Villela
Monica Villela e seu 
trabalho na BBC: "informar cada vez mais o que acontece no mundo de maneiras 
clara e precisa"
1) Quanto tempo trabalhas na BBC Brasil?
Resposta: "Cheguei à redação brasileira da BBC em julho de 99 após ser aprovada 
em um concurso que a empresa fez no Rio de Janeiro, estado onde nasci".
2) Algum momento já marcou ou tem marcado seu trabalho na emissora?
Resposta: "Vários. O mais forte, no entanto, foi 11 de setembro de 2001 quando 
tivemos que cobrir os atentados contra os Estados Unidos, de Londres. Depois 
deste dia, destacaria 7 de outubro do mesmo ano quando anunciei para o Brasil em 
nosso programa de ondas curtas, o início da guerra americana no Afeganistão. Era 
só o começo de uma história que mudaria o mundo".
3) Como é a convivência com o trabalho de busca da imparcialidade, que é a marca 
da BBC?
Resposta: "É um exercício diário de checagem da informação, de busca pela 
correção e exatidão. A todo momento, precisamos estar atentos para a importância 
vital da imparcialidade, como você próprio destacou. Para nós na BBC, o juiz é o 
ouvinte, é o leitor".
4) As ondas curtas: ontem, hoje e o amanhã. Qual a sua opinião?
Resposta: "As ondas curtas prestaram um serviço enorme ao rádio e criaram uma 
cultura, uma história que jamais serão apagadas. Ouvintes de ondas curtas formam 
uma audiência especializada. Se no Brasil, somos o segundo mercado de rádio do 
mundo, há países na África, por exemplo, onde as ondas curtas ainda são a melhor 
forma de se ouvir rádio. Com o advento do rádio digital tudo isso muda, mas 
ainda há algum tempo para chegarmos lá".
5) Seu trabalho na emissora tem sido recompensado pelo ouvinte e direção?
Resposta: "A BBC é uma empresa que investe no funcionário e dá a ele a 
possibilidade de ser criativo. Obviamente, o volume de trabalho para quem faz 
notícia nunca é pequeno, mas isso nos dá prazer: poder informar cada vez mais o 
que acontece no mundo de maneiras clara e precisa. Sempre fico contente quando 
recebo emails de ouvintes ou elogios de colegas que acompanham meu trabalho 
aqui. O público aliás é a minha razão de existir profissionalmente".
6) A BBC Brasil e o ouvinte brasileiro. Na sua opinião, qual a importância desta 
relação?
Resposta: "Creio que essa relação sempre foi muito sólida. Não estou falando só 
do passado ou do tempo da ditadura quando a BBC prestou um grande serviço ao 
país, mas também do presente. Cada vez mais firmamos contratos com emissoras 
brasileiras que se interessam pela nossa programação e, o jornalismo 
internacional que fazemos tem um caráter ímpar para o ouvinte. Ou seja, creio 
que com mais interatividade e mais oportunidade de nos conhecermos melhor, esta 
relação só tenderá a se tornar ainda mais sólida".
Agosto 2003
Radio Bulgária - Entrevista: Venceslav Nikolov
Venceslav : "Segundo, Radio Bulgaria y sus programas para el exterior en lenguas extranjeras son una excelente y fidedigna fuente de información sobre lo que ocurre en toda la Península Balcánica y el Sureste de Europa que cuando, como ahora, no hay conflictos bélicos y gentes de distintas etnias y religiones matándose, se ve sumido en el olvido informativo prácticamente absoluto."
1) Desde quando a Rádio Bulgária transmite em espanhol e desde quando você trabalha na emissora ?
“Radio Bulgaria transmite en 
español desde 1957, o sea desde hace 46 años. Yo trabajo en la emisora desde 
1964, o sea desde hace 40 años. Con algunas cortas pausas en que estuve en el 
exterior: enseñando lengua y civilización búlgara en La Habana, Madrid y 
México.”
2) Bulgária e o mundo. Qual é o papel da Rádio Bulgária e de sua programação 
ao exterior ?
“El papel de Radio Bulgaria 
y de su programación para el exterior es muy grande. Primero, porque en el mundo 
no hay prácticamente ningun medio de comunicación que ofrezca a diario una 
infiormación tan detallada como variada sobre todos los aspectos de la vida de 
un país pequeño como es Bulgaria. Si no fueran estos programas, el mundo no 
sabría absolutamente nada de Bulgaria que, por no ser una gran potencia, estaría 
siempre fuera de los focos de los massmedia y el mundo seguiría pensando que 
somos un país comunista, que nuestro pueblo es húngaro y que nuestra capital es 
Bucarest. Y más todavía en regiones tan remotas de la nuestra como es por 
ejemplo América Latina. Segundo, Radio Bulgaria y sus programas para el exterior 
en lenguas extranjeras son una excelente y fidedigna fuente de información sobre 
lo que ocurre en toda la Península Balcánica y el Sureste de Europa que cuando, 
como ahora, no hay conflictos bélicos y gentes de distintas etnias y religiones 
matándose, se ve sumido en el olvido informativo prácticamente absoluto. 
Nuestros oyentes saben muy bien que escuchando regularmente Radio Bulgaria, 
pueden estar al tanto de lo que ocurre en este rincón balcánico del globo 
terráqueo. Ninguna otra fuente de información - ninguna - está tan bien enterada 
de los asuntos balcánicos como lo es Radio Bulgaria. Ahora bien, lo que todavía 
nos falta por hacer es mejorar la calidad periodística de la información que 
proporcionamos, hacerla más variada, más “vendible”, si se quiere, resaltar sus 
aspectos que más pudieran interesar a los oyentes para llegar con mayor 
facilidad a la audiencia: cosa en que los periodistas “occidentales” nos llevan 
todavía una importante delantera. Bueno, en esto hay que tener en cuenta que 
ellos disponen de recursos decenas e incluso cientos de veces mayores, sus 
transmisores son muchísimo más potentes. Nosotros hacemos nuestro trabajo con lo 
poco que tenemos como país empobrecido por el régimen comunista que tuvimos aquí 
medio siglo, hasta 1989, y como país en difícil transición a la democracia y la 
economía de mercado: etapa que aún no ha terminado, como tampoco ha terminado el 
empobrecimiento del pueblo, ya en condiciones de democracia.”
3) Que importância tem a rádio e especialmente a onda curta no mundo de hoje 
?
“La onda corta la radio en 
general tienen un gran papel en el mundo de hoy. La televisión le hace una 
fuerte competencia a la Radio como vehículo informativo pero dado el propio 
carácter de los dos medios, la radio siempre se le anticipará a la TV en la 
rapidez con que puede ofrecer la información, y siempre será perdedora en cuanto 
al aspecto espectacular que la TV le puede dar a cualquier noticia. De manera 
que los dos massmedia se completan. Y al menos en el próximo decenio o dos - 
digo yo - la Radio y la onda corta no dejarán de jugar un papel de suma 
importancia.”
4) Que momentos especiais teria marcado seu trabalho à frente dos microfones 
da rádio ? 
“¿Momentos especiales? Para mí todos los momentos en que estoy al frente del 
micrófono de la radio son especiales, en mayor o menor grado. Nunca he hecho mi 
trabajo como locutor como quien hace algo por obligación y no invierte nada o 
casi nada en ello. Siempre he tratado de presentar el texto leído de manera tal 
que pueda convencer a quienes me escuchan de que creo en lo que les digo, y no 
que les digo algo que no creo. Bueno, a veces he leído ante los micrófonos de la 
Radio Búlgara cosas que yo no creía, por ejemplo, en la época comunista, elogios 
a nuestro Gran Hermano Mayor la Unión Soviética y su fenomenal Partido Comunista 
y a sus líderes, que a propósito iban muriéndose como moscas, y a nuestros 
fieles y serviciales dirigentes comunistas que guiaban a Bulgaria hacia un 
futuro que no podía ser menos que luminoso. ¡Mentiras! Entonces sí que leía los 
respectivos textos de manera llana, uniforme, sin entusiasmo, sin color en la 
voz. Y algunos oyentes nuestros lo notaban y , cuando nos conocíamos 
personalmente, me lo decían y nos reíamos, aunque la cosa no era para reírse 
mucho. Pues todos o casi todos los momentos en que estoy ante los micrófonos de 
esta Radio son para mí especiales. Ahora bien, uno de los momentos más 
especiales dentro de esos momentos siempre especiales fue cuando di la noticia 
del triunfo de la selección búlgara de fútbol frente a Alemania, por 2 a 1, en 
el inolvidable /para los búlgaros/ Mundial de EEUU, de 1994. ¡Bulgaria, un país 
que nadie sabía dónde estaba en el mapa, ganaba las medallas de bronce en un 
Mundial, clasificándose cuarta en el mundo!”
5) Que mensagem você mandaria para os ouvintes de rádio da Rádio Bulgária ?
“Les mandaría el siguiente 
mensaje: Ojalá esta Radio Bulgaria y mi modesta presencia en su equipo de 
periodistas pueda llegar muchos años más a Brasil, a toda América, a España, a 
toda Europa y a todos los países del mundo como una embajadora de la amistad de 
un pueblo pequeño que trata de crecerse espiritualmente , de conocer y de ser 
conocido mejor, de mejorar, de ganarse dignamente la cooperación de las otras 
naciones, grandes y pequeñas, para ayudar, aunque sea muy poco porque mucho no 
puede ayudar, a que este mundo entero sea mejor. Para que el bien triunfe sobre 
el mal, y no al revés.”
6) Qual é o segredo para se ter uma voz tão perfeita ?
“Mil gracias, Célio, por esta calificación de que tengo la voz perfecta. Perfecta no es, pero en esos casi 40 años de trabajo ante el micrófono he tenido la posibilidad de cultivarla en todos los aspectos, para que agrade a los oyentes. Bueno, modestia aparte, en mi juventud quise ser actor, y de ahí me quedó cierta artisticidad que, gracias a Dios, no llegué a perder, como algunos compañeros de otros programas. Y ahora sigo procurando exprimir esta dote tal vez innata todo lo que puedo. Pienso con mucha inquietud en el momento, que ya se avecina peligrosa e inexorablemente, en que tendré que jubilarme. No sé cómo podré vivir sin la Radio, fuera ya de la Radio, lejos del micrófono. Será para mí un cambio muy duro. Pero hay que vivir hasta el final, ¿no? Un fuerte abrazo, Celio, y gracias por la atención.”
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Junho 2003
Radio Bulgária - Entrevista: Ludmila Petra
Ludmila Petra: "A onda curta constitui uma ponte a larga distância, que facilita a comunicação entre pontos geograficamente distantes, de uma maneira absolutamente democrática, sem exigir recursos técnicos e sofisticados para sua recepção"
1) Desde quando Rádio Bulgária transmite em espanhol e desde quando você trabalha na emissora?
" A Rádio Bulgária transmite, em espanhol, desde 1957. De minha parte, integro a lista de funcionários, desde 1º de abril de 1996. Antes desta data e durante muitos anos prestei serviço como colaboradora externa. Ocomeço desta colaboração remonta a princípios dos anos 70, quando dei meus primeiros passos com algumas entrevistas. Nos anos posteriores, apresentei, com freqüência, os noticiários e outros programas."
2) Bulgária e o mundo. Qual é o papel da Rádio Bulgária e de sua programação para o exterior?
"A razão de ser da existência e do funcionamento da Rádio Bulgária é precisamente dar a conhecer a voz deste país na combinação internacional. Nossa programação, dirigida exclusivamente ao exterior, se propõe a apresentar a história e o patrimônio cultural do povo búlgaro, suas tradições e seu modo de vida na atualidade, com seus problemas e seus êxitos."
3) Que importância tem o rádio e especialmente a onda curta no mundo de hoje?
" A incidência do rádio como meio de comunicação me parece, fora de qualquer dúvida, por muito mais importância que se atribuià televisão e os meios visuais em geral. O rádio nos acompanha, nos informa, amplia nossos conhecimentos, nos sugere pontos de vista diversos, enfim, é amigo fiel e leal em todo momento e a qualquer hora do dia e da noite. A onda curta constitui uma ponte a larga distância, que facilita a comunicação entre pontos geograficamente distantes, de uma maneira absolutamente democrática, sem exigir recursos técnicos e sofisticados para a sua recepção. Se a onda curta se manterá ou não na competição com meios mais modernos de indiscutível avanço como a Internet, é uma questão cuja resposta todavia estamos para ver no futuro. Entretanto, creio que ainda hoje tem seu direito de existir e ser respeitada."
4) Que momentos especiais teriam marcado seu trabalho em frente dos microfones da rádio?
" Fazer rádio dá especial satisfação, porque permite estar em contato com um grande número de pessoas, em sua maioria desconhecidas a título pessoal, as quais, umas chegam a nos fazer sentir como amigos de muitos anos. A resposta que recebemos dos ouvintes a informação que brindamos desde este país balcânico é impressionante. Especialmente emotivos me dão resultados os programas da correspondência, um espaço semanal de grande êxito de audiência. Uma marca profunda tem deixado em minha memória a resposta entusiasmada de nossos ouvintes na participação dos concursos que temos convocado. O último foi no ano passado, por ocasião do 45º aniversário das transmissões em espanhol desta emissora. Também têm sido muito importantes, para mim, os programas que dediquei a escritores latino-americanos: José Marti foi o caso mais recente; antes fiz trabalhos sobre Miguel de Unamuno, a Geração de 98, Rafael Alberti ..."
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Junho 2003
Radio China Internacional - Entrevista: Guilherme Korte
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           Olá ouvinte da 
          Radio Internacional da China, sou Guilherme Korte, brasileiro nascido 
          na cidade de São Paulo. Fui convidado para ocupar o cargo de 
          especialista no departamento de língua portuguesa. Cheguei em Beijing 
          no dia 5 de janeiro do ano 2000. Durante o vôo, com a duração de 30 
          horas, vinha pensando o que encontraria num lugar tão distante e com 
          uma cultura diferente da qual fui criado. Assim que o Sol nasceu na 
          janela do avião, olhei para baixo e vi uma pacífica e suave paisagem 
          com seus montes e planícies cobertos com o manto branco do inverno. 
          Era o Gobi, o Deserto de Gobi. Lá do alto, devido ao ar seco 
          característico dos desertos, podia se ver a linha de trem, que liga a 
          capital, Beijing ao interior do país, atravessando a Mongólia 
          interior, tingindo aquela imagem que jamais sonhei que veria. Quando 
          desembarco do avião, uma surpresa: um aeroporto em estrutura de aço e 
          vidro, funcional, podendo ser comparado a qualquer grande aeroporto 
          internacional do mundo. O movimento é intenso, diversos aviões na fila 
          para voar. O aeroporto fica a 17 quilômetros da capital, durante o 
          caminho vejo muita terra arada, aguardando a primavera para o plantio. 
          Fiquei animado.  Depoimento extraído do sítio da Radio Internacional da China  | 
        
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